Amiga
É por não desatarmos o nó
que eu sempre me vejo só. É porque você muito pouco acredita que se põe assim tão confusa e aflita. É porque seu estranho amor não me grita que você quase sempre escapa e me evita. E se a fumaça, ao invés de fogo, faz-se pó, é porque haverá fim sem piedade ou dó. Haverá sua volta a um limitado modo de vida, Mas você de mim, por certo, levará a experiência tida E me restará sempre torcer pelo seu sucesso. Afinal sua vida, resumindo, não mais me abriga, o que a fará outra vez tentar um último regresso. Mas você me terá sempre, mesmo sendo só outra amiga.
CA Paulon
Enviado por CA Paulon em 14/08/2007
Alterado em 14/08/2007 |